A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reuniu nesta terça-feira (17), em Brasília, representantes de 178 entidades que participarão da construção da Agenda Legislativa da Indústria 2026, que será lançada em março do ano que vem. O presidente da CNI, Ricardo Alban, alertou que muitos projetos estratégicos estarão presentes no documento – ele mencionou a regulamentação da reforma tributária e as propostas que estabelecem a taxação das bets e do cigarro eletrônico.
Alban defendeu que a Agenda Legislativa do ano que vem tenha um mecanismo que permita ao documento receber atualizações frequentes, em razão da celeridade com que novos projetos têm surgido e devem ser propostos, especialmente em ano de eleições presidenciais. “Definitivamente, creio que dessa vez a agenda vai precisar ser atualizada com uma velocidade muito rápida. A nossa atuação no Legislativo passa a ser cada vez mais importante. Não tenho dúvida de que a gente precisa aumentar o perfil empresarial político”, destacou o presidente da CNI.
Para o presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da CNI, Paulo Afonso Ferreira, o trabalho integrado com as federações das indústrias e associações setoriais é fundamental para a construção da melhor agenda possível para a indústria. “Esse trabalho só é possível com essa participação efetiva da base industrial, pois sabemos que as mudanças que o país precisa passam necessariamente pelo Congresso Nacional. Precisamos ter atenção especial com cada projeto”, pontuou Ferreira.
Preocupações de quem pensa em um Brasil maior
O diretor de Assuntos Legislativos da CNI, Roberto Muniz, ressaltou que a 31ª edição da Agenda Legislativa refletirá as “preocupações de alguém que está pensando em um Brasil maior”. Segundo ele, o documento será um reflexo do que é mais importante para a indústria e a economia brasileira. “A gente trouxe para a Agenda Legislativa uma centralidade na estratégia da CNI. O nosso primeiro passo é a defesa do interesse e a promoção da indústria. Para isso, precisamos ter cada vez mais uma atuação forte e presente no Congresso Nacional”, enfatizou Muniz.
A construção da Agenda Legislativa conta com participação das entidades que compõem a base industrial do país e reflete o resultado de uma ampla consulta promovida pela CNI junto às 27 federações estaduais das indústrias, além de associações setoriais e sindicatos da indústria.
Roberto Muniz observou que a Agenda Legislativa da Indústria é mais do que uma simples lista de prioridades para o setor industrial, mas uma coligação de propostas e iniciativas que têm potencial de impulsionar o crescimento econômico, promover a inovação e melhorar a competitividade do Brasil no cenário global.
“Ao longo de seus 30 anos, a Agenda Legislativa tem sido uma plataforma para o diálogo construtivo entre o setor industrial e o governo”, frisou o diretor de Relações Institucionais da CNI.
No evento realizado na sede da CNI, foram homenageados 12 representantes de entidades que tiveram papel importante no processo de construção das agendas legislativas de 2023, 2024 e 2025.
Acesse o Flickr da CNI e veja as fotos da Cerimônia de Início da Construção da Agenda Legislativa da Indústria
Por: Diego Abreu
Da Agência de Notícias da Indústria

