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Sindipan/SE faz balanço sobre alta do preço do trigo e impacto no comércio local

Aracaju/SE, 11 de Mar�o de 2022

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Como reflexo da guerra entre Rússia e Ucrânia, o preço do trigo disparou nos últimos 15 dias. Os dois países são responsáveis por quase 30% das vendas globais e, segundo agências internacionais, os importadores não estão conseguindo comprar o cereal russo devido aos embargos financeiros impostos por países do Ocidente e, do lado ucraniano, os portos foram fechados ou parcialmente destruídos. A indústria está em alerta e já sofre as consequências em todo o mundo.

Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de Sergipe (Sindipan/SE), José Rodrigues do Nascimento, no Brasil “temos pouco trigo e muitos compradores. Com a guerra, todos os países exportadores suspenderam as importações. Logo no início do conflito, o saco de trigo – que custava por volta de R$ 117,00 – passou para R$ 140,00.  Ao passar dos dias, a porcentagem de aumento subiu gradativamente de 5% até o total de 20%, chegando a custar R$ 210,00 o saco de farinha”.

Em relação à escassez de matéria-prima, José Rodrigues disse que os especialistas confirmam que não haverá falta de material a curto prazo, pois o Brasil depende muito mais do trigo da Argentina, Uruguai e Paraguai. “O impacto da guerra nesse momento não é o abastecimento, mas sim os saltos inflacionários”, comentou José.

Os empresários do ramo não conseguem segurar o preço dos produtos na hora de repassar ao consumidor.  “O quilo do pão francês hoje varia de R$ 9,00 a R$ 18,00 em Sergipe, cada um precifica de acordo com os seus custos. Até porque não é só trigo que está subindo de preço; o óleo de soja, o milho, o açúcar, o fermento, entre outros componentes da panificação, aumentaram também. O trigo é a base, mas vários ingredientes entram nessa conta”, finalizou José Rodrigues.

 

Ampliação da produção de trigo         

O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Rubens Barbosa, se reuniu com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (Mapa), Tereza Cristina, para uma conversa sobre o panorama e os desafios do mercado do trigo nacional.

Na ocasião, o aumento da produção do trigo em solo brasileiro foi um dos assuntos debatidos, assim como também a importância do apoio do ministério ao projeto da Embrapa, que visa a ampliação da área plantada.

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