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Sindimadeira/SE apresenta os desafios e tendências do mercado sergipano

Aracaju/SE, 27 de Janeiro de 2022

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A indústria de móveis brasileira é a sexta maior produtora e está entre as 30 maiores exportadoras do setor no mundo, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel). Dados da entidade também apontam que o setor é o oitavo que mais emprega no país, além de ser responsável por 1,2% do PIB nacional. Em Sergipe, segundo dados mais recentes de 2020, originados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho, mostraram que o setor emprega mais de 1.200 pessoas com carteira assinada em 114 estabelecimentos.

  

O presidente do Sindicato das Indústrias de Serrarias e Carpintarias do Estado de Sergipe (Sindimadeira/SE), Dermeval de Souza, apresentou um balanço sobre os desafios e tendências que têm sido enfrentados pelo setor. Segundo ele, “o início da pandemia nos afetou bastante devido aos decretos governamentais, no tocante à instabilidade nas suspensões das atividades. Porém, quanto à demanda, até que aumentaram os pedidos, pois as pessoas trabalhando em casa tiveram mais tempo para fazer restaurações e readequações dos seus ambientes”, afirmou.

Dermeval afirmou ainda que durante a fase mais branda do isolamento social observou-se um crescimento na construção de casas nas zonas de praias que “pelo fato de serem maiores e com um número maior de ambientes, aumentou muito a procura por móveis, o que foi bom para o setor”. Uma parte da produção do segmento no estado é voltado para as residências, bem como há a elaboração de móveis hospitalares, movelaria para bares e restaurantes, hotéis e pousadas.

 

Em relação à competitividade, a distância dos centros produtores de matérias-primas acaba encarecendo os processos operacionais da categoria, que cumpre com salários oficializados, recolhimento de impostos e encargos sociais. O uso de tecnologia, com máquinas de última geração, vendendo o material já cortado, furado e fitado; com entrega direta para residência ou instalações comerciais do cliente dispensa o trabalho profissional de uma marcenaria. “Essas ações fazem com que o preço final do móvel caia de 40% a 60%, e eles ainda acabam ganhando mais do que as marcenarias oficiais”, comentou o presidente do Sindimadeira/SE. Este é um desafio para o setor madeireiro local.

 

Sustentabilidade na indústria moveleira

 

A sustentabilidade é uma pauta emergente e tem relação muito próxima com a indústria madeireira, principalmente em relação às sobras de materiais. Dermeval explicou que “quem se utiliza muito dessas sobras são os profissionais artesãos, pois as marcenarias dispõem de sobras muito ricas para artesanatos de um modo geral”.

 

De Sergipe para o Brasil

Nas relações intermunicipais, as marcenarias do interior sergipano costumam vender seus produtos para os estados da Bahia e Alagoas, devido à proximidade. Algumas empresas de destaque no setor sergipano são: Modular, Dimadeira, MR Móveis, Madeirhart, Movescolar e Móveis Freitas.

 

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