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Regulamentação da terceirização beneficia trabalhadores e empresas

Aracaju/SE, 23 de Fevereiro de 2016

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Para a retomada do crescimento econômico no país não há mágicas, é necessário que antes se arrume a casa. Assim, é primordial que se retome a agenda das reformas econômicas. E dentre estas, a reforma trabalhista é uma das principais. Por isso, a regulamentação da terceirização representa, no atual quadro econômico, um importante passo para o nosso futuro, pois combaterá a insegurança jurídica a que estão submetidos diuturnamente as empresas e os empregados prestadores de serviços.


Para o Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), Eduardo Prado de Oliveira, “a terceirização é um fato do mundo atual, é uma realidade presente em todas as cadeias produtivas e responsável por milhões de empregos formais, por isso é necessário que o tema, no Brasil, saia do campo puramente ideológico, que não se concentre em estereótipos e passe a ser calcado em fatos e dados para sustentar posições que permitam um avanço na retomada do crescimento e permita a competitividade das empresas”.


Para ele, um exemplo claro disso, segundo apontam vários economistas é que o projeto de lei ficou onze anos parado na Câmara dos Deputados e nenhuma central sindical desenvolveu um estudo robusto sobre o tema que afeta diretamente vários trabalhadores, enquanto que a Retrospectiva da Pesquisa Mensal de Emprego – PME 2003-2012 realizada pelo IBGE, apontou que o percentual de trabalhadores terceirizados formais é superior ao dos demais empregados no setor privado e até antes da derrocada da crise, a terceirização de serviços despontava como a principal razão para o aumento no emprego com carteira assinada no Brasil.


Há décadas e atualmente a produção de veículos, apartamentos e outras construções, além de produtos de alta tecnologia, como smartphones, são exemplos contemporâneos de mercadorias que só se concretizam devido à terceirização. “Mas, não é somente isso, existe uma infinidade de outros produtos que só chegam à mesa e a casa dos brasileiros porque são feitos a partir desse modelo de organização do processo produtivo da empresa. Por isso, a indústria sergipana é a favor da terceirização realizada com responsabilidade e segurança para trabalhadores e empresas e entende que, para tal, o único caminho é a regulamentação”, finaliza Eduardo Prado.
 

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