A indústria brasileira é responsável por 69% de cada R$ 100 investidos pelas empresas brasileiras em pesquisa e desenvolvimento no país, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), através do Perfil Setorial da Indústria, uma plataforma inédita lançada pela instituição.

O cálculo do percentual levou em conta aportes em inovação, tais como aplicação de capital para maquinário e novas rotinas produtivas a fim de multiplicar a produção e viabilizar produtos, entre 2016 e 2019.

Em valores, o aporte cresceu 33,4% (de R$ 12,7 bilhões para R$ 16,9 bilhões), percentual acima dos 11,2% da inflação acumulada no período (IPCA), o que reforça o empenho do setor industrial em preservar os investimentos em inovação mesmo depois da crise de 2015-2016, que prejudicou fortemente a condição financeira das empresas.

O Perfil Setorial também revela que o setor que mais emprega atualmente no Brasil é o de alimentos, com mais de 1,6 milhão de trabalhadores, ou 16,9% do total da força de trabalho da indústria brasileira. O setor com o segundo maior número de empregados é o de construção de edifícios, com cerca de 820 mil trabalhadores.

Dados de Sergipe

No ano passado, segundo dados do Comex Stat, plataforma de dados de comércio exterior do Ministério da Economia, as indústrias sergipanas exportaram US$ 58,5 milhões em produtos classificados como de média-baixa, média-alta e alta intensidade tecnológica.

Em relação às importações, adquirimos US$ 158,3 milhões em produtos classificados como de baixa, média-baixa, média-alta e alta intensidade tecnológica.

O número de pessoas ocupadas na indústria sergipana, consoante dados do IBGE, do 3º trimestre de 2021, chegou a 71 mil trabalhadores na Indústria geral; 54 mil na Indústria de transformação; e 72 mil na Construção civil.