FIES avalia como absurda a possível volta da CPMF
Aracaju/SE, 28 de Agosto de 2015

A Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) considera um absurdo a possível volta do chamado “imposto do cheque” ou CPMF. Para a FIES, o retorno do tributo, extinto em 2007, irá comprometer ainda mais a competitividade do setor industrial brasileiro e sergipano que já se encontra extremamente combalido e em volta com preocupações de natureza de energia e aumento de outros insumos que minam a sua capacidade de competição seja no país ou no estado, além de outros problemas relativos ao custo Brasil.
Eduardo Prado de Oliveira, Presidente da FIES, afirma que “elevar a carga tributária para além dos 35% do PIB atualmente é um completo absurdo, por isso somos terminantemente contra a reedição da CPMF”.
Na opinião do empresário, “o dilema do Brasil é fazer um esforço fiscal perto de R$ 200 bilhões, via aumento de receita ou corte de despesas até 2018, mas é preciso que a retomada do equilíbrio das contas do país deve ser feito pelo corte de gastos públicos, e não pelo aumento de tributos”, finaliza.
A CPMF incide de forma cumulativa na cadeia produtiva. Nesse sentido, ao reintroduzir mais uma fonte de cumulação de impostos, o país estaria se distanciando do objetivo de aperfeiçoar seu sistema tributário e criando um paradoxo. De um lado, anuncia reformas para eliminar disfunções do PIS/COFINS e ICMS e, de outro, propõe uma nova distorção.