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Custo futuro da energia preocupa a indústria

Aracaju/SE, 18 de Janeiro de 2022

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Entre 2015 e 2021, o custo da energia elétrica no Brasil subiu 114% ante aumento de 48% da inflação, segundo dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Nesse período, o aumento do custo da energia resultou do crescimento de encargos e subsídios, da necessidade de usar termoelétricas e do modelo de contratação de energia.

 

A expectativa para este ano é que devemos ter um aumento da energia acima da inflação, sem contar o novo empréstimo que pode ser feito ao setor elétrico, que impactará ainda mais as tarifas, encarecendo também as parcelas dos próximos anos.

 

Para Eduardo Prado de Oliveira, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) “as tarifas de energia elétrica não devem ter refresco pelos próximos anos o que é bastante preocupante para o setor industrial, que já está sofrendo com o desarranjo das cadeias globais de suprimento e o eterno custo Brasil”.

 

Na semana passada, o Governo Federal publicou um decreto que abre caminho para um empréstimo às distribuidoras de energia elétrica, com o objetivo de compensar as perdas na crise hídrica. As estimativas de especialistas do setor energético apontam que o valor do empréstimo deve ficar em até R$ 6 bilhões, ao contrário dos R$ 15 bilhões estimados inicialmente.

 

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